Empresa argentina PAE quer investir R$ 3 bi em parques eólicos na Bahia

 


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Da Redação

A empresa argentina Pan American Energy (PAE) tomou a decisão de ingressar no Brasil para implementar o maior complexo eólico de seu portfólio. Com atuação na exploração e

produção de petróleo e gás, refino, distribuição e venda de produtos derivados, a PAE atua em cinco países da América Latina – Argentina, Bolívia, México, Paraguai e Uruguai — e planeja investir R$ 3 bilhões na construção de parques eólicos em seis municípios no centro do Estado da Bahia: Novo Horizonte, Boninal, Brotas de Macaúbas, Ibitiara, Oliveira dos Brejinhos e Piatã.

Entre as cidades que devem receber os investimentos está um dos mais jovens municípios da Bahia, Novo Horizonte (a 561 km de Salvador), que se tornou um dos primeiros do Estado e o primeiro da região da Chapada Diamantina a aderir, oficialmente, aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

O Complexo Eólico Novo Horizonte terá uma capacidade instalada de 423 MW, tornando-se o maior do portfólio de energia renovável da PAE. A previsão é que as instalações estejam operando em 2024. A empresa já firmou acordos comerciais para fornecer, pelo menos, 70 MW médios de energia por até cinco anos após o início das operações. A expectativa é de que a produção inicie no final de 2023.

Segundo a empresa, que tem como acionistas a Bridas Corporation e a BP, ambas com 50% das ações, o investimento abrangerá, além da construção dos parques eólicos, incrementos à infraestrutura da região, incluindo instalação de estradas e melhorias das vias existentes e ações socioambientais. Essas ações incluem a contratação de mão de obra local, capacitação técnica, educação ambiental, bem como cursos para a formação e qualificação profissional.

A PAE também informou que planeja construir mais parques na mesma região e que está em processo de adesão à Câmara Comercializadora de Energia Elétrica (CCEE), visando à comercialização de energia no mercado livre. Além disso, a empresa não descarta entrar no mercado de eólicas offshore quando a regulamentação estiver estabelecida no Brasil, dada sua experiência offshore em óleo e gás.

Fonte: TODA BAHIA

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