Agressão a radialista partiu de integrante da TUI e provocou prejuízo de quase R$ 2 mil

 

Foto: Reprodução



O radialista Marinho Jr, da equipe dos Campeões da Bola, da Rádio Metropole, foi agredido na noite da última quarta-feira (29) enquanto trabalhava na cobertura da final do Campeonato Baiano sub-20 — que

terminou consagrando o Bahia tetracampeão, após disputa de pênaltis. Ao Metro1, o radialista deu detalhes do episódio provocado por um integrante da Torcida Uniformizada Imbatíveis (TUI), que trouxe um prejuízo quase R$ 2 mil. 

Marinho conta que estava, na companhia de outros profissionais de imprensa, descendo as arquibancadas em direção ao campo para entrevistar os jogadores após a partida. No momento da agressão, o profissional usava seu celular para manter uma transmissão ao vivo em curso. Foi justamente a transmissão feita por Marinho que deu início a discussão. “Tinha um grupo de quatro torcedores, com identificação 'Os Imbatíveis' e um deles começou a discutir falando para que eu abaixasse o celular. Que eu não tinha nada para filmar ali. Expliquei que estava só fazendo o meu trabalho e ele continuou discutindo”, detalha.

Durante a discussão, outro torcedor do mesmo grupo foi que agrediu o radialista. Primeiro o homem tentou abaixar o celular de Marinho para interromper a transmissão. O torcedor deu um chute no profissional que precisou se abaixar para proteger o equipamento. Agachado, Marinho ainda levou um empurrão. “Ele veio de trás e me empurrou com a intenção de me jogar arquibancada abaixo. Nessa hora, comigo ainda abaixado, foi que outro torcedor me reconheceu e disse para parar. Esse que me agrediu saiu correndo e sumiu”, explicou.

Antes de correr, o agressor ainda teve tempo de jogar longe o microfone que o radialista usava em sua transmissão. O prejuízo com o equipamento perdido pode chegar até R$ 1,8 mil reais já que o microfone é um equipamento especial para as transmissões ao vivo em campo. “É um prejuízo, mas é como se diz, vão-se os anéis e ficam os dedos. Frequento o Barradão desde 2003 sempre fazendo meu trabalho numa boa e vou seguir fazendo”, diz.

Apesar da agressão, Marinho Jr fez questão de destacar que não vê o episódio como reflexo do comportamento de toda  torcida rubro-negra, nem mesmo da organizada 'Os Imbatíveis'. “Não dá para generalizar. Assim como foram dois torcedores da organizada que discutiram comigo, um que me agrediu, outros dois da própria organizada foi que me defenderam e impediram que as coisas fossem piores. Seria muito mais grave se todo mundo tivesse partido pra cima”, acredita o radialista.


METRO 1

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