Ladeira da Montanha continuará interditada até a demolição de ruínas de casarões

 

 
Foto: Divulgação Codesal


Os técnicos da Defesa Civil de Salvador (Codesal) realizaram vistoria na manhã desta sexta-feira (29) nas 

ruínas do casarão que desabou na Ladeira da Montanha no último dia 21 e  constataram que ainda existe risco de desabamento dos remanescentes das estruturas dos três imóveis em ruínas.

Ainda conforme a Codesal, também há o risco de rolamento do material que permanece na encosta, que é proveniente do desabamento que ocorreu no dia 21.

"Para a liberação da via, faz-se necessário que seja realizada a demolição das estruturas remanescentes pela CONDER, proprietária do imóveis; a retirada do material do talude e das árvores que nasceram nas estruturas das ruínas; e a estabilização da encosta", informou a Codesal por meio de nota.

Conforme o órgão, enquanto essas medidas não forem tomadas e houver perigo para transeuntes e condutores de veículos, a interdição da via será mantida.

Na última segunda-feira (25) a Conder prometeu concluir o serviço até a quarta-feira (27), o que acabou não ocorrendo.

A Conder informou nesta sexta-feira (29) que, de acordo com laudo de vistoria realizada por uma especialista em estrutura, o desmoronamento do muro de alvenaria de pedra (contenção) provocou o deslizamento de terra, a instabilidade no terreno que sustenta toda a área em declive na região e, consequentemente, acarretou no desabamento parcial do imóvel na Ladeira da Montanha.  

Ainda segundo órgão, a contenção é de responsabilidade da Prefeitura, cabendo ao ao poder público municipal a manutenção tanto da contenção em alvenaria, quanto do sistema de drenagem pluvial.

A companhia estatal disse que concluiu a retirada do entulho na última quarta-feira (27).

"A Conder ressalta, ainda, que respondeu ao ofício da Codesal, solicitando providências com relação às condições do muro de alvenaria de pedra (contenção), onde há indícios de obstrução no sistema de drenagem, que ainda provoca instabilidade na área, impedindo, por uma questão de segurança qualquer medida adicional pela companhia estadual", diz trecho nota.

Fonte: Metro 1





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