Polícia cumpre mandados de prisão contra suspeitos de morte de tio e sobrinho em Salvador

 

                                                      Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (30), a 2ª fase da Operação Retomada, que

investiga as mortes de Bruno Barros e Yan Barros, após furto de carnes, no supermercado Atakarejo, em Salvador.

Mandados de prisão e de busca e apreensão são cumpridos por equipes das polícias Civil (DHPP, Depom, Draco, DCCP e AEXPJ) e Militar (COPPM, Rondesp Atlântico, Batalhão de Choque, 40ª CIPM e 35ª CIPM), em Salvador. A polícia ainda não detalhou a quantidade de mandados e o que já foi recolhido pelos agentes.

De acordo com a diretora do DHPP, a delegada Andréa Ribeiro, a investigação continua e a polícia busca nesta quarta-feira outras pessoas que participaram de formas direta e indireta das mortes de tio e sobrinho. O objetivo é prender e apresentar à Justiça todos os envolvidos no caso.

Na 1ª fase da Operação Retomada, realizada pelo DHPP, no dia 10 de maio deste ano, oito pessoas, entre seguranças e traficantes, foram presas. Três delas são funcionárias do Atakarejo e outras cinco são suspeitas de tráfico de drogas e de envolvimento no crime.

Além das capturas, celulares dos envolvidos foram apreendidos e continuam sendo analisados pelos investigadores do DHPP, com suporte do Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Na operação de maio, a polícia também cumpriu mandados de busca e apreensão no supermercado e em casas no complexo de bairros que formam o Nordeste de Amaralina. Filmagens de câmeras de segurança foram parcialmente encontradas, e a polícia investiga se parte do material, que não foi registrado, foi apagada.

Em uma entrevista coletiva, no mesmo dia, a polícia confirmou a versão da família de que tio e sobrinho foram entregues aos suspeitos de tráfico pelos funcionários do supermercado. No mesmo dia, os três funcionários do Atakarejo foram presos em uma operação policial.

Na mesma coletiva, a polícia disse que os seguranças pediram R$ 700 para liberar as vítimas. Três celulares, requisitados pela polícia, foram entregues pelo advogado do supermercado, no DHPP. Os aparelhos eram usados pelo encarregado de prevenção de perdas, gerente de operações e pelo gerente geral.

Em nota, o Atakarejo informou que instalou um processo de sindicância que já resultou no afastamento dos funcionários suspeitos de envolvimento com o fato em questão, até que as investigações sejam concluídas.

Fonte: G1

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