Ritmo de vacinação contra a Covid-19 tem grande discrepância entre as capitais

 

 Ritmo de vacinação contra a Covid-19 tem grande discrepância entre as capitais

 O ritmo  de vacinação contra a Covid-19 tem apresentado grandes discrepâncias entre as capitais brasileiras nesta última semana. Enquanto algumas prefeituras já aplicaram metade ou mais das

doses enviadas, algumas ainda estão com menos de 20% de imunizantes já utilizados.

O estado de São Paulo vai começar a vacinar idosos que vivem fora de asilos a partir de 8 de fevereiro, anunciou nesta sexta (29) o governador João Doria (PSDB). Nessa data, 206 mil pessoas com mais de 90 anos começarão a ser vacinadas.

A primeira fase, com trabalhadores da saúde, indígenas, quilombolas e idosos que vivem em asilos, envolve a vacinação de 1,6 milhão de pessoas. Até o meio-dia desta sexta 328 mil pessoas haviam sido vacinadas.

A segunda dose será aplicada exatamente 28 dias depois da aplicação da primeira dose (quem foi vacinado em 17 de janeiro, por exemplo, receberá a segunda dose em 14 de fevereiro).

Em Manaus, desde o início da vacinação, dia 19, até a última quinta (28), haviam sido aplicadas 14% das doses das vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca que chegaram à cidade para a primeira fase da campanha.

A prefeitura não avaliou o ritmo da vacinação contra Covid-19 em Manaus que, em meio a investigações sobre fraudes na lista de prioridades e desvio de doses, chegou a ser suspensa pela Justiça Federal entre a tarde do dia 20 de janeiro e o dia 22.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a capital amazonense recebeu 114.212 imunizantes, já incluindo a segunda dose, suficientes para a imunização de 57 mil pessoas.

Foram vacinadas 8.134 pessoas, sendo 7.747 profissionais de saúde, 231 indígenas e 156 idosos institucionalizados. A prefeitura não informou quando estima concluir a aplicação de todas as doses da primeira fase. Antes das denúncias e da suspensão da vacinação, a previsão era esta sexta (29).

A primeira remessa de vacinas, com 40.072 doses da Coronavac, chegou a Manaus no dia 18 de janeiro. Já a segunda remessa, com 74.140 doses da Oxford/AstraZeneca, que chegou à capital no último sábado, só foi liberada para a prefeitura na quinta.

As doses foram retidas pela Secretaria Estadual de Saúde em cumprimento a determinação da Justiça Federal, que condicionou a liberação à apresentação, pela prefeitura de Manaus, de um plano de vacinação compatível com o Plano Nacional de Imunização, entregue na noite de quarta (27).

A medida pretendia evitar a vacinação indevida de pessoas que não fazem parte do grupo de prioridades, como os servidores municipais recém nomeados, empresários e médicos recém formados que aparecem na lista de vacinação divulgada pela prefeitura.

Folhapress

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