Suspeito de roubar fiação diz que ordem partiu de funcionário de construtora

 

 

O furto de 60 metros de uma fiação subterrânea de cobre, ocorrido no domingo, 27, na Rua Direta do Santo Antônio Além do Carmo, no

Centro Histórico de Salvador, ainda segue sem resolução. 

Na manhã desta quarta-feira, 30, um dos suspeitos de participar da ação criminosa relatou à TV Bahia que a ordem para a retirada dos fios de cobre do local partiu de um funcionário da Pejota Construções.

Após a repercussão do caso, a empresa responsável pela obra na região prestou queixa na polícia na tarde de terça-feira, 29, 48 horas após o ocorrido, alegando não ter nenhum envolvimento com o fato. Declarando que atua somente em horário comercial - de segunda a sexta - o grupo informou que não realizava nenhum tipo de fiscalização no local no momento do crime.

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De acordo com a Polícia Civil, a denúncia acerca do furto de cabeamento de cobre, em uma obra na Rua Direita do Santo Antônio, no bairro de Santo Antônio Além do Carmo, foi registrada na 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris), na tarde de terça-feira. A unidade está apurando o caso.

Em nota enviada à imprensa, após as declarações do falso operário, a Pejota reiterou que a retirada dos fios de cobre foi praticada por terceiros de forma alheia ao conhecimento da empresa.

"Após preliminares apurações relativas à denúncia feita à imprensa, a Pejota instaurou uma sindicância para tomar todas as providências legais cabíveis e afastou funcionários da obra para apurar as responsabilidades. A Pejota reforça que não contratou o serviço para nenhum fim. Ainda assim, todas as medidas foram tomadas para reparar os danos evitando maiores prejuízos para os moradores, para a CONDER e para a Coelba", diz o texto.

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Ainda conforme a assessoria, a empresa não vai divulgar nomes de funcionários afastados para proteger a investigação policial.

Caso

Em uma ação cinematográfica, cerca de dez homens trajando uniformes azuis de operários, aproveitando a realização de uma obra que já ocorre há cerca de seis meses no local, retiraram a fiação com auxílio de uma retroescavadeira. A ação chamou a atenção dos moradores da localidade, que questionaram o grupo sobre a realização do serviço.

Depois das indagações e o procedimento afetar o fornecimento de água na região, os homens deixaram o local com cerca de 60 metros de fios de cobre. A meta seria retirar 360 metros do material e vender por R$ 6 mil. 

Fonte: A Tarde

 

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