Congresso recebe pela primeira vez projeção do arco-íris em Dia do Orgulho LGBT

  

O Congresso Nacional recebeu na noite deste domingo (28) projeções das cores do arco-íris. A intervenção comemorou o
Dia do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).

O dia 28 de junho marca a rebelião de Stonewall, em Nova York, em 1969. A revolta se deu por frequentadores do bar como reação à repressão de policiais que invadiram o bar.
Pela primeira vez na história, o Congresso foi palco de uma manifestação oficial pelo orgulho LGBT. As projeções foram feitas das 20h às 20h15.
O pedido do ato é do senador Fabiano Contarato (Rede-ES). Com a pandemia do novo coronavírus, não foi realizada neste ano em Brasília a Parada do Orgulho LGBT.
As duas torres do Congresso receberam a imagem da bandeira do arco-íris. Foram projetadas ainda mensagens como “democracia”, “diversidade”, “direitos” e “LGBT”.
A conta oficial do Senado no Twitter afirmou que “o Congresso Nacional respeita a diversidade”.
O senador autor do pedido também se manifestou. “Esse arco-íris que iluminou o Congresso Nacional simboliza a nossa liberdade, respeito, amor e a igualdade”, escreveu Contarato.
“Sonho com o dia em que ninguém será julgado pela cor da sua pele, pela sua orientação sexual ou por qualquer outra situação que justifique violência ou preconceito.”
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), celebrou a iniciativa. “Em uma sociedade plural, não pode haver espaço para preconceito. O Congresso Nacional respeita a diversidade”, disse, em rede social.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também registrou a data. “Dia feliz para os que prezam os direitos humanos, as minorias, o respeito e a diversidade (lembrando que hoje é o dia internacional do orgulho LGBT); dia triste para os saudosistas do autoritarismo”, escreveu.
Gilmar Mendes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), compartilhou as imagens do Congresso.
“A liberdade de orientação sexual e de identidade de gênero são conquistas inafastáveis da Constituição de 1988. Não existe cura para o que não é doença”, escreveu no Twitter.
“Há poucos grupos sociais capazes de lutar com um sentimento tão poderoso chamado de orgulho. #PRIDE2020​”, disse.
Folha de S.Paulo

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