Carnaval 2019: Saiba o que fazer em caso de assédio durante os festejos em Salvador

 
Foto: Reprodução.
O carnaval já está na porta, e com isso vem toda a animação dos foliões. Mas nem tudo são flores e
junto com a parte boa da festa mais esperada de Salvador, vem a parte ruim também. Durante a folia, são comuns relatos de mulheres que são assediadas por homens, com tentativas forçadas de beijos e toques.
Visando dar uma atenção especial as vítimas de assédio durante o carnaval, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) informou ao VN que o Serviço de Atendimento às Mulheres Expostas à Violência Sexual do Hospital da Mulher, localizado no Largo de Roma, acolherá as vítimas durante o Carnaval. Mulheres, adolescentes e mulheres trans expostas a situações de abusos e violência sexual serão recebidas no centro, que dispõe de equipe multiprofissional com médicas ginecologistas, enfermeiras, assistentes sociais, psicólogas e farmacêuticas.
Em casos de abuso sexual, o Serviço AME orienta que o atendimento de emergência – primeiro atendimento – seja realizado em até 72 horas da violência para um melhor prognóstico. Ao dar entrada na unidade, a paciente realiza exames laboratoriais sorológicos, profilaxia para HIV e IST’s, contracepção de emergência e exame médico pericial em parceria com o IML, além de, quando do desejo da mulher, dispõe de acompanhamento à delegacia especializada para registro da ocorrência.
Ainda, as secretarias do Turismo e de Políticas para as Mulheres entraram em parceria para iniciar a primeira ação para enfrentar o assédio às mulheres durante o Carnaval. Um dos pontos a serem observados são as possibilidades de turismo sexual, principalmente na rede hoteleira, onde os riscos de sequestro são grandes. Outra ação seria a informação preventiva nos postos e serviços de atendimento ao turista, para a proteção à mulher.
E além dos atendimentos disponibilizados, e das parcerias entres as secretarias, foram criadas campanhas para dar maior visibilidade à diminuição da violência. As campanhas “Não é Não” e a “Respeita as Mina” já estão nas ruas fortificando a mensagem do respeito à mulher.

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