Deixamos de lado interesses pessoais, diz ACM Neto ao oficializar apoio a Alckmin

Os partidos do Centrão – PP, PR, PRB, DEM e Solidariedade – oficializaram nesta manhã em Brasília seu apoio à pré-candidatura de
Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República nas eleições 2018. O líder do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto, disse que não é possível apoiar um candidato “querendo genuinamente votar em outro”, em uma clara referência à longa novela da aliança do bloco que chegou a pender para Ciro Gomes (PDT). “Nesses dias de muita reflexão e dúvidas, é natural que tenhamos dúvidas”, disse ACM. “Temos de ouvir o coração na política também”, afirmou o deputado.
ACM também fez referências sobre um possível racha no bloco, o que foi especulado nos últimos dias. “Todos os partidos que compõe essa aliança tinham pré-candidatos e fomos capazes de deixar de lado as questões internas de cada partido para promover uma aliança que foi encarada por muitos com ceticismo e desconfiança, ouvíamos que esse bloco iria se dividir”, disse. A aliança, segundo ele, teve espírito público e sentimento de brasilidade. “Foi com esse espírito que chegamos até aqui para convergir em torno de Alckmin”, disse. O líder dos democratas também agradeceu o empenho de Rodrigo Maia como pré-candidato.
Mais cedo, o próprio ACM leu uma carta de Maia desistindo do posto. “Rodrigo vem dando contribuição imprescindível para a estabilidade democrática”, disse. Ele disse ainda que o presidente da Câmara foi a síntese da capacidade de diálogo e construção coletiva. Do PRB, Marcos Pereira, afirmou que o Brasil precisa ser encarado hoje de forma realista e esperançosa e que o partido realizou pesquisas para escolher quem apoiar. Segundo ele, 72% dos entrevistados disseram que o próximo presidente precisa ser conciliador. “São Paulo está no azul e Alckmin vai fazer o País voltar ao azul também, rumo à conciliação”, disse. “O Brasil não pode mais flertar com extremos”, disse. O líder do Solidariedade, Paulinho da Força, afirmou em seu discurso que “para tirar o País do buraco só um conjunto de forças como essa”. “Nós precisamos reconstruir essa organização sindical”, disse.
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