ALIMENTAÇÃO E TIREOIDE - Por Lucimeire Santos
Alimentar-se
de forma equilibrada é importante para a manutenção de peso ideal e
da saúde plena. O mesmo se aplica para as pessoas com algum distúrbio na tireóide,
seja ele hipotireoidismo ou hipertireoidismo. Embora certos alimentos, quando ingeridos em
excesso e por longos
períodos, possam interferir com o metabolismo da tireóide. Sua proibição não é usual para quem tem problemas com a glândula. “Apenas em situações especiais, como antes da realização de alguns exames ou tratamentos específicos, é que uma dieta direcionada é orientada. No geral, o ideal é que se mantenha uma alimentação saudável e balanceada em todos os nutrientes. Quem tem problemas na glândula deve ficar atento a excessos de determinados tipos de alimentos. “O ideal é que o paciente não coma sal em grande quantidade, já que o sal é iodado e o excesso de iodo pode piorar um distúrbio de tireóide latente (não manifestado clinicamente ainda) ou já em tratamento. Isso desregula totalmente o metabolismo do indivíduo”, alerta.
períodos, possam interferir com o metabolismo da tireóide. Sua proibição não é usual para quem tem problemas com a glândula. “Apenas em situações especiais, como antes da realização de alguns exames ou tratamentos específicos, é que uma dieta direcionada é orientada. No geral, o ideal é que se mantenha uma alimentação saudável e balanceada em todos os nutrientes. Quem tem problemas na glândula deve ficar atento a excessos de determinados tipos de alimentos. “O ideal é que o paciente não coma sal em grande quantidade, já que o sal é iodado e o excesso de iodo pode piorar um distúrbio de tireóide latente (não manifestado clinicamente ainda) ou já em tratamento. Isso desregula totalmente o metabolismo do indivíduo”, alerta.
Chama
atenção ainda para os alimentos que podem causar bócio, os chamados
bociogênicos, ou que contenham isoflavonas em grande quantidade. “Alimentos
como repolho, nabo, soja e couve podem ser consumidos uma ou duas vezes por semana,
mas não todos os dias”.
Atenção para a Soja
De
acordo com Dra. Tânia Bachega, presidente da Comissão Nacional dos
Desreguladores Endócrinos da SBEM, a partir da aprovação da rotulagem de
alimentos com soja como protetores para doença coronariana pelo Food and Drug
Administration (FDA), em 1999, o consumo destes produtos vem aumentando a cada
dia. “Com o aumento no consumo de soja, cresceram as preocupações se este
alimento poderia afetar o equilíbrio da função tireoidiana. Estudos in vitro
demonstraram que os fitoestrógenos presentes na soja, além de diminuírem a ação
periférica dos hormônios tireoidianos, também afetam a sua síntese por inibição
da tireoperoxidase, uma enzima chave na síntese dos hormônios tireoidianos.
Eles induzem ainda a proliferação dos tireócitos, predispondo ao
hipotireoidismo e bócio”, explica. “É
muito discutida a hipótese de que a ingestão da soja por indivíduos
predispostos ao desenvolvimento de doença tireoidiana poderia desencadear ou
acelerar a evolução para franco hipotireoidismo”, alerta.
Segundo
dado de uma pesquisa, comentados pela especialista, em uma análise de mulheres
com hipotireoidismo subclínico, observou-se que o consumo diário de 16 mg/dia
de isoflavona, equivalente ao ingerido pelos vegetarianos, aumentou em três
vezes o risco para o desenvolvimento de hipotireoidismo franco. “Este hipotireoidismo não
foi reversível com a suspensão da ingestão de soja, sugerindo que as
isoflavonas também possam atuar através da modulação do processo autoimune”,
explica. “Outro aspecto importante que merece ser enfatizado é que os
fitoestrógenos podem diminuir a absorção tanto do hormônio tireoidiano como do
iodo, havendo a necessidade de um fino ajuste da dose da terapia com
levotiroxina, especialmente nos portadores hipotireoidismo congênito, reitera.
Em relação ao consumo ideal de soja, não é possível determinar qual seria a
dose isenta de efeitos nocivos: “Baseando-se no mecanismo de ação dos
desreguladores endócrinos, doses pequenas podem alterar o funcionamento da tireóide,
especialmente nos indivíduos de maior suscetibilidade: fetos, lactentes e
adolescentes”, explica. Os fitoestrógenos podem também ser encontrados em
outros alimentos como cevada, centeio, ervilha e algas.
Colunista
Drª LUCIMEIRE SANTOS
Nutricionista
Especialista em Nutrição, Clínica Metabolismo,Prátic e Terapia Nutricional,, Graduação no Centro Universitário da Bahia (FIB) e Pós Graduação na faculdade Gama Filho
Atendimento na ÇLÍNICA BELLA VIDA.
rua Geni de Moraes, 32, rua Nova, Maragojipe-Ba.
Fone: (75) 3526- 2358
(75) 99880-6292
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