ABORDAGEM NATURAL Á SAÚDE DA MULHER - MENOPAUSA - Por Lucimeire Santos

Lucimeire Santos

A menopausa é considerada um dos eventos mais perturbadores da vida da mulher, pois marca o fim da fertilidade e é cercada por dúvidas e inseguranças. Muitas vezes, são os anos em que predominam medo, culpa, autocompaixão e baixo estima.

Para acelerar os sintomas indesejáveis e o risco acentuado de certas doenças na menopausa é fundamental que as mulheres tenham consciência da
importância da adoção de um estilo de vida equilibrado, que envolve uma alimentação balanceada, exercícios físicos regulares, manutenção de um peso adequado e restrição no consumo do álcool e do fumo. Todas essas medidas auxiliam no bem estar geral e dão tranquilidade, disposição e saúde para encarar mais 40 ou 50 anos de vida pela frente.

Alimentação e peso adequado
A partir dos 40 anos, o metabolismo se torna mais lento e a necessidade calórica diminui em média de 2% ao ano. Em geral, mulheres entre 23 e 50 anos precisam de 1.600 a 2.400 calorias diárias (2000 em média dependendo da altura e do grau de atividade física). Contudo, entre 51 e 76 anos, a necessidade calórica se reduz para 1.400 a 2.000 calorias. Por isso que é importante controlar o que se come, pois um excesso diário de 200 calorias pode significar um aumento de 10kg de peso no final de um ano, além de intensificar as ondas de calor e contribuir para o aumento de doenças crônicas, como as cardiovasculares, o diabetes, a artrite e a hipertensão, entre outras.

Veja algumas dicas:
Uma alimentação hipocalórica equilibrada consiste na redução da ingestão de calorias por meio de refeições leves e pobres em gorduras e em açucares.
Para garantir a saciedade e o bom funcionamento do metabolismo, é importante fracionar á alimentação (4 a 6 refeições ao dia), de modo que faça pequenas refeições ao longo do dia.

A dieta deve priorizar frutas e vegetais variados, cereais integrais (aveia, trigo, arroz, centeio) laticínios desnatados, carnes magras, peixes e aves sem pele e em leguminosas, como soja, feijões, ervilha, lentilha e grão de bico.
O consumo de uma pequena porção de castanha do Pará, nozes ou amêndoas (2 ou 3 são suficientes) garante o aporte de vitamina E diário.

Frituras, gorduras e carnes, molhos, manteiga, margarina, doces e refrigerantes devem ser evitados ou consumidos com moderação, assim como bebidas alcoólicas,  cafeinadas e alimentos condimentados – Consumidos em excessos podem aumentar ainda mais os sintomas indesejáveis, principalmente os calores, além de elevarem o risco de doenças crônicas (diabetes, hipertensão e doenças do coração).



Colunista: Lucimeire Santos/Nutricionista CRN 5 5004.

Comentários