Paciente terminal pode dizer aos médicos, a partir de hoje, se quer ou não prolongar a vida



A partir de hoje, o Conselho Federal de Medicina passa a permitir que um paciente deixe orientações ao médico sobre tratamentos que não queira receber em casos que já não haja mais possibilidade de recuperação. A nova resolução aprovada pelo conselho será publicada pelo Diário Oficial da União. Qualquer maior de idade – ou menor emancipado – pode deixar as orientações registradas ou não em cartório. A pessoa precisa apenas estar lúcida e em pleno gozo de suas faculdades mentais. O documento também pode ser cancelado, se o paciente, depois, quiser. Pelo Código de Ética Médica, o médico não pode praticar a eutanásia – matar um paciente, ainda que ele peça. No entanto, o texto prevê que o médico ofereça os cuidados disponíveis e apropriados para uma morte mais humana, nos casos de doenças incuráveis e situações irreversíveis ou terminais. Em nota, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se disse contrária às novas regras. 

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