ESTÁ ACONTECENDO EM CACHOEIRA/BAHIA

Há anos sem juiz titular, a Comarca da Cachoeira, após sucessivas queixas e pedidos das autoridades e segmentos da comunidade, o Tribunal de Justiça da Bahia designou duas juízas, uma para a Vara Cível, ou para a Vara Crime. A do Cível, logo entrou de licença para tratamento médico, em seguida para gozar férias. Julgou muito pouco das ações acumuladas no Cartório. Inesperadamente, foi promovida para outra Comarca. A do Crime reside na cidade, concentra-se no julgamento de ações referente à sua especialidade. Vez por outra, julga ações do Cível. Recentemente, entrou de férias. O Fórum local está sem magistrado. A reclamação é geral, em relação também a ausência de critérios para julgamento de Ações. Há as que padecem de dilação há anos, quando as mais recentes são julgadas e os veredictos pronunciados de forma célere.
Polícia Civil – Delegada
Há pouco tempo, autoridades, um ou outro setor da comunidade, reclamaram do excessivo número de assaltos, roubos constantes na cidade e nas comunidades integrantes do território municipal, e, num embate entre o ex-comandante da Polícia Militar na Região, o Major Domingos e a então delegada, conseguiram a remoção da Dra. Márcia Conceição para outro município e a substituição do major por outro comandante. O delegado designado para suceder à doutora Márcia, Laurindo Neto, chegou à cidade, agiu com rigor, em permanente combate a traficantes, assaltantes, etc. Com ele, restabeleceu-se um clima de maior segurança para a população. Houve queixas contra o excesso de autoridade do mencionado delegado. Ele também foi removido para outro município. Nova delegada foi designada. Recentemente a nova titular entrou de férias. O expediente da Delegacia também está comprometido.

Assaltos, roubos, ameaças de morte e crimes
A atmosfera, ante a ausência das titulares da Justiça e da Delegacia de Polícia, tornou-se propícia aos meliantes a cometer assaltos, ameaças de morte e até homicídios. Só na semana passada, oito assaltos, à luz do dia aconteceram na cidade. Cumprindo ameaça de morte feita a um estudante do Colégio Edvaldo Brandão, o desafeto o seguiu e desferiu-lhe dois tiros quando o mesmo se encontrava no Portão do Colégio Estadual da Cachoeira, cujo quadro clínico prossegue inspirando cuidados. Outra ameaça de morte, também feita contra um jovem morador da Ladeira da Cadeia, foi materializada, com tiros. Marginais trocaram tiros na madrugada de sexta-feira na localidade próxima ao Riacho do Pagão. Inúmeras outras ocorrências graves na cidade vêm mantendo cidadãs e cidadãos apreensivos, ante a reconhecida periculosidade dos marginais.
Obra de arte de inestimável valor cultural e material, uma estátua do deus Juno, tombada pelo IPHAN, que decorava o jardim da Santa Casa de Misericórdia da Cachoeira, foi roubada na madrugada do dia 21 de março, por volta das 2h da madrugada, por um grupo de três assaltantes, entre eles uma mulher. Os meliantes retiram a obra à força pela grade lateral de ferro que veda a entrada pelo área localizada ao lado da Rua Durval Chagas. Os marginais, após o roubo, evadiram-se num veículo cujas características estão sendo mantidas em sigilo, para facilitar a identificação dos criminosos.

Santa Casa contratou o advogado Nélson Aragão Filho
Tendo em vista a alegação do agente de investigação da Polícia Civil da Delegacia da Cachoeira ter afirmado que os serviços de informática que registram o boletim de ocorrência não estão funcionando, alegando problemas de dificuldades técnicas no sistema informatizado, que opera procedimentos dessa natureza, além da ausência da delegada que se encontra em gozo de férias, a Provedoria da Santa Casa de Misericórdia contratou o escritório de advocacia do advogado criminalista Dr. Nélson Aragão Filho para proceder juridicamente ao registro do boletim de ocorrência, conforme foi feito através do delegado substituto, Dr. Adeilton Pereira, titular da Delegacia de Polícia de Maragojipe, o qual de imediato visitou o local do crime, e urgiu providências investigatórias para alcançar os autores e prendê-los.

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