Pedida a anulação do Enem em todo o Brasil; ministro diz que colégio copiou as questões

Após o MEC reconhecer o vazamento de 14 questões do Enem para alunos do Colégio Christus, em Fortaleza, o Ministério Público Federal no Ceará ajuizou, ontem, uma ação civil pública pedindo a anulação das provas dos 5,3 milhões de candidatos no Brasil. Hoje, a Defensoria Pública da União deve fazer a mesma recomendação ao instituto responsável pelo Enem. O Sindicato das Escolas Particulares de Minas informou que também vai pedir a anulação do Enem em todo o País. O jornal "Correio Braziliense", de Brasília, diz hoje que, "no Palácio do Planalto, comenta-se que o agravamento do caso - com a possível anulação do Enem, que custou 238,5 milhões de reais - pode complicar o futuro político do ministro da Educação, Fernando Haddad". O ministro disse que professores do colégio Christus seriam os responsáveis pela cópia das 14 questões. Segundo Haddad, a escola alertou os alunos de que um simulado anteciparia questões do Enem e pediu sigilo. O colégio não se pronunciou sobre o assunto. (Atualização: às 17h30, a Justiça Federal do Ceará estabeleceu prazo de 72 horas para que o Inep se pronuncione sobre a anulação parcial ou total do Enem. A ação foi apresentada na 1ª Vara Federal do Ceará, que afirmou que o juiz responsável pelo caso, só se manifestará sobre o pedido de liminar após o prazo de 72 horas, a contar das 10h48 de hoje

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