Câncer na garganta de Lula tem “agressividade média” e cirurgia só será necessária para preservar a voz


 
Em entrevista coletiva, a junta médica que assumiu o tratamento contra o câncer na laringe do ex-presidente Lula descartou, hoje, a necessidade de cirurgia, por enquanto. Segundo o médico Paulo Hoff, a radioterapia acontece de três a quatro semanas depois da quimioterapia, que costuma durar sete semanas. Se o tumor não responder ao tratamento, será feita a cirurgia para preservar sua voz. “Mas pela localização do tumor, ele tem chance grandes de não precisar da operação” - disse o Hoff. O tumor é intermediário, de agressividade média e do tipo mais comum de tumor de laringe. Hoje, Lula começou no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o tratamento de quimioterapia. Segundo os médicos, os primeiros resultados do tratamento poderão ser notados em cerca de 40 dias. O hospital informou que Lula receberá um coquetel com três medicamentos, que vão agir para interromper a multiplicação desordenada das células, o que caracteriza a existência do tumor. Segundo os médicos, o tratamento pode causar queda de cabelo, descamação da pele e o sistema imunológico pode ser afetado.

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