AMBULÂNCIA DO SAMU NA BAHIA; PARALISAÇÂO ATINGE 800 FUNCIONÁRIOS DO SERVIÇO

Os 800 servidores do Samu no município, entre médicos, socorristas e pessoal de apoio, reivindicam melhoras nas condições de trabalho, como fim de contratos terceirizados, reajuste salarial e manutenção da frota de ambulâncias.
Os primeiros resultados já foram sentidos. A paralisação do Samu pode ter contribuído para a morte de um homem de 49 anos que sofreu um ataque cardíaco na manhã desta quarta (24) em um posto do INSS na capital baiana. Israel Alexandre dos Santos recebeu primeiros socorros de médicos peritos da Previdência, mas já estava morto quando a ambulância do Corpo de Bombeiros chegou. A gerência do INSS em Salvador informou que todas as providências foram tomadas, mas não precisou quanto tempo a ambulância demorou a chegar.
Na central do serviço em Salvador, no Complexo de Saúde César de Araújo, a reportagem do iG flagrou 15 ambulâncias abandonadas em um pátio com mato, lixo e fezes de moradores de rua que vivem no local. Em valores atuais, cada unidade custou R$ 135 mil aos cofres públicos.
Das 71 ambulâncias da Grande Salvador, apenas 33 (46% do total) estão em operação, segundo o sindicato da categoria. O restante está em conserto ou sem condições de rodar.

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