Casa do Patrimônio em Cachoeira (CA) sedia Auto de Natal


A Casa do Patrimônio em Cachoeira (BA) abre suas portas na próxima sexta-feira, dia 13 de dezembro, às 17h, para a celebração de um Auto de Natal. O evento, organizado pelo Escritório Técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na cidade, contará com a apresentação de flautistas alunos do Colégio Sacramentinas. O evento é gratuito e aberto ao público. 

O objetivo da ação é aproximar a comunidade local do trabalho realizado pelo Iphan em Cachoeira, que possui o seu conjunto urbano tombado pela autarquia como Patrimônio Cultural Brasileiro. Os visitantes poderão ainda conhecer o acervo da Casa do Patrimônio, localizado no Centro Histórico da cidade.

Segundo o chefe do escritório técnico do Iphan em Cachoeira, João Gustavo Andrade, a ideia é dar um novo uso ao sobrado na Praça da Aclamação, disponibilizando o local para celebrações tradicionais e contemporâneas da cidade. “Queremos mostrar a Casa do Patrimônio como um espaço de acolhida, trazendo as pessoas para perto e fazendo com que os detentores do patrimônio cultural do Recôncavo vejam o Iphan como um órgão parceiro e receptivo”, explica. 

Cachoeira
Considerada uma joia do patrimônio histórico brasileiro, com lindos casarões e igrejas, Cachoeira (margem esquerda do rio Paraguaçu) forma com a cidade de São Félix (margem direita) um só organismo urbano. O tombamento do conjunto arquitetônico e paisagístico, pelo Iphan, ocorreu em 1971, embora muitos bens tenham sido tombados, individualmente, na década de 1940. Além do acervo colonial, a Ponte D. Pedro II (estrutura de ferro), o mercado, a ferrovia e a hidrelétrica são importantes marcos culturais.

A área tombada possui, aproximadamente, 670 edificações. O conjunto arquitetônico - formado na sua maioria por edifícios do século XVIII e XIX - caracteriza-se pela tendência neoclássica que, no século XIX, influenciou a construção de novos prédios e reformou os antigos.  Este patrimônio também inclui edificações do século XVII. As formas de apropriação do sítio transformaram a cidade em um bem de relevantes qualidades paisagísticas.

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