Superliga feminina de vôlei terá primeira jogadora transexual

               
A ponteira Tifanny Abreu, primeira atleta transexual brasileira a conseguir autorização para atuar entre as mulheres, será também a primeira jogadora trans na Superliga feminina de vôlei, principal competição do esporte no Brasil. Aos 33 anos, ela foi contratada pelo Vôlei Bauru, nono colocado na temporada 2017/2018.

Tiffany nasceu em Goiânia, com o nome de Rodrigo, e disputou torneios masculinos antes de optar pelo gênero feminino. A permissão para transexuais participarem de campeonatos femininos é concedida pelo Comitê Olímpico Internacional desde que determinadas regras sejam cumpridas, como o tratamento hormonal para diminuir a quantidade de testosterona na corrente sanguínea, como é caso de Tifanny. A medida tem como objetivo impedir que ela tenha vantagem física sobre as outras jogadoras.

Ainda não foi estabelecida uma data para a estreia de Tiffany, que estava treinando no time do interior paulista desde julho, para se recuperar de uma cirurgia na mão esquerda, e inicialmente pretendia voltar para a Europa. Seu último clube foi o Golem Software Palmi, da segunda divisão da Itália.

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